Evangelho (Lucas 13,10-17)

Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: "Mulher, estás livre da tua doença". 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: "Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado".
15O Senhor lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?" 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.

Santa Teresa Verzeri

Santa Teresa Verzeri Lembramos neste dia uma feliz e abençoada mulher que a exemplo do Cristo, nesta terra, só fez o bem. Isto tudo sem excluir a luta do dia-a-dia, assim, viveu Santa Teresa Verzeri: Nasceu em Bérgamo, Itália, em 1801, de família nobre, quando criança inquieta, quando menina já queria fazer muito por Cristo e já moça de classe alta, linda, inteligente e cobiçada, decidiu-se a ser a guerrilheira de Deus. Fez experiência de vida religiosa com as monjas, mas descobriu-se chamada a uma outra forma de viver o apostolado ativo.

Orientada por um sacerdote, Mons. Benaglio, Teresa aos vinte e cinco anos de idade, iniciou obras de assistência às crianças pobres e abandonadas. Seguida por outras jovens de ideal, fundou a instituição religiosa das filhas do Sagrado Coração de Jesus. Esta obra de Deus sofreu tribulações, como sempre, mas a coragem, prudência e entrega da alma à Deus, por parte principalmente da fundadora, livrou a instituição de grandes males.

Era de temperamento enérgico, e ótima pedagoga e escritora, hábil para formar suas filhas espirituais, na pedagogia do elogio: bondade, firmeza, e muito respeitou à liberdade, dizia : "Para conseguir das jovens fidelidade à graça em proporção do temperamento, ora suavidade, ora energia. Como regra geral, usar a suavidade".

Esta mestra de vida espiritual, entrou no Céu como nossa intercessora em 1852, deixou como riqueza para todos, suas experiências místicas (de Deus), obras de vários psicológicos pedagógicos e filhas do Sagrado Coração de Jesus, que no mundo inteiro, inclusive no Brasil, não param de guerrilhar com as armas de morte, e sim as de Deus, ou seja: Caridade e Paz.