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Ecclestone trabalha para salvar a Honda na F1

Fonte: Reuters - Abril - Por Alan Baldwin

O chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse que irá fazer tudo o que puder para manter a equipe Honda no grid de largada depois que a montadora japonesa desistiu da categoria em dezembro.

Ross Brawn, diretor do time, e Nick Fry, chefe-executivo, estão procurando por novos donos, embora o cenário mais provável para o time é que seus sócios assumam o controle.

Ecclestone afirmou que se mantém confiante de que a equipe, com um novo nome, conseguirá fazer parte da corrida de abertura da temporada no dia 29 de março, na Austrália.

"Temos conversado com eles (os administradores) que, independentemente do que aconteça, gostaríamos de ver uma equipe de Fórmula 1 permanecer nos negócios", comentou Ecclestone neste sábado ao site da Times (WWW.timesonline.co.uk).

Perguntado se poderia assumir um compromisso financeiro para ajudar a equipe a lutar por sua sobrevivência, ele acrescentou: "Eu preferia não falar sobre isso, mas vamos fazer o que for preciso para tornar isso realidade".

"Eu não sei se poderíamos nos envolver legalmente - provavelmente não poderíamos", comentou.

"A comissão deve definir isso porque controlamos os direitos comerciais e não deveríamos fazer parte disso. Não sei nesse momento, mas há a possibilidade de se fazer empréstimos ou algo do tipo."

O britânico Jenson Button e o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do tricampeão Ayrton, devem ser os pilotos se o time conseguir competir em Melbourne.

MOTORES MERCEDES

O novo time precisará de um novo fornecedor de motores, já que a Honda afirmou em dezembro que estava se retirando completamente da categoria, mas a Mercedes, parceira da McLaren, está disposta a fornecer os seus motores.

"Nós oferecemos o que podemos em ajuda e assistência pelo interesse do esporte como um todo e a solidariedade da Associação das Equipes de Fórmula 1 para ajudar o time da Honda a permanecer na categoria", afirmou Martin Whitmarsh, chefe-executivo da McLaren, ao The Guardian.

O jornal acrescentou, entretanto, que a administração atual da Honda ainda teria de convencer a Mercedes de que poderiam pagar 10,33 milhões de dólares pelo fornecimento anual de motores e teriam apenas dez dias para fazê-lo.

A Mercedes também queria ter certeza de que a nova identidade da equipe e seus patrocinadores não comprometeriam sua marca, completou o jornal.

Senna deve trazer o patrocínio da brasileira Petrobras, que foi parceira da Williams por alguns anos, e a companhia telefônica Embratel.

O brasileiro foi o vice-campeão da GP2 na temporada passada, mas tem um longo e difícil caminho pela frente se for confirmado, com o time, provavelmente, não fazendo nenhum teste antes da primeira corrida, ainda mais com a temporada começando com novas regras.

A Honda foi a equipe que mais investiu no ano passado, gastando cerca de 300 milhões de dólares numa equipe que marcou apenas 14 pontos em 18 corridas e terminou em nono na classificação geral.



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Sem espaço na Fórmula 1, Rubinho pode se transferir para a Stock Car

Fonte: Redação Pit Stop

ada vez mais longe de conquistar um lugar no grid da Fórmula 1 em 2009, o veterano Rubens Barrichello pode se transferir para a Stock Car. De acordo com o site Grande Prêmio, Rubinho percebeu que está sem chances na F-1 e iniciou conversas com a equipe Vogel, uma das mais importantes da Stock. Segundo a reportagem, a Vogel não negocia com nenhum outro piloto enquanto a situação de Rubinho não estiver definida.

Se fechar contrato para correr na Stock, Rubinho levaria o patrocínio de três empresas: HSBC, LG e Caras, que já o apoiaram no Desafio das Estrelas de kart e nas 500 Milhas da Granja Viana do ano passado. Entretanto, o chefe de equipe Mauro Vogel negou estar negociando com o veterano. "Até temos contato com ele, mas não desta natureza", disse Vogel ao Grande Prêmio. Para 2009, a equipe tem apenas o paulista Thiago Camilo confirmado como titular.

A única chance que Rubinho tem de continuar na F-1 é através da Honda, se a equipe conseguir encontrar um comprador para correr neste ano. Mesmo se isso acontecer, o favorito para ganhar uma vaga é Bruno Senna, e não Rubinho. Nos últimos dias, o veterano disputou um torneio de golfe na Califórnia e se manteve distante da imprensa, sem dar declarações oficiais. A expectativa é que ele permaneça nos Estados Unidos por mais duas semanas, aproveitando um período de férias.

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A pior equipe

Do Blog do Teo José

Mais uma vez surge a noticia de caso resolvido. O que sobrou da Honda estará no grid na Austrália. Acredito que realmente vá acontecer. A dupla de pilotos já estaria definida: Jenson Button e Bruno Senna. Também creio nesta possibilidade. Jenson é uma imposição da Honda, que assinou contrato com o inglês e tem multa alta. Se não estiver no time a grana sai dos japoneses. Bruno é uma vontade de Nick Fry, porque pode chamar patrocínio e não fez feio no teste realizado. Além do mais, já entra colocando alguma coisa no caixa.

O que não tenho dúvida é de afirmar que vai ficar lutando para não largar na última fila. E será uma missão bem complicada. Vai ser a pior equipe da Fórmula 1. Um carro adaptado ao motor Mercedes e com desenvolvimento ridículo. O orçamento é apenas para sobreviver. Pode até pintar um grupo interessado em investir, mas a maior parte da grana é da Honda e de acertos do Bernie Ecclestone. A Honda fez o compromisso de manter a estrutura e o desenvolvimento até a primeira corrida. Este dinheiro, não sei dizer o valor exato, está sendo guardado para o orçamento anual.

Bernie quer 20 carros e pode ajudar, com sua influência, o resto da Honda a se transformar em um novo time. Fry e Ross Brawn continuariam a frente do negócio -- ainda mamando nas tetas quase vazias da equipe e garantindo emprego. Claro que não vão colocar a mão no bolso. É possível que apareça um investidor, mas hoje está mais para um 'testa de ferro'.

A Petrobras tinha a postura de ficar na Honda, caso a fábrica mantivesse o projeto ou um novo grupo sério e ambicioso assumisse. Como não aconteceu nenhuma das coisas, já disse que está fora. Existe um movimento para a trazer de volta. Espero que a postura seja mantida. Colocar o nome em uma equipe destas é queimar o filme. Ou melhor, a grana e o combustível. Melhor investir no automobilismo nacional, na formação de pilotos, em melhorias para autódromos e kartódromos. Ou, então, em outros projetos esportivos.

Bruno estaria entrando em uma fria? Sim, está. Mas para um piloto estreante pode ser lucro. Mesmo se tratando do que vai ser a pior equipe. Com cabeça e tranqüilidade, pode abrir novas portas.


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Honda está próxima de confirmar presença em 09

Time pode anunciar planos em breve, de acordo com rumores na Europa

Fonte: Uol

Fontes próximas ao espólio da equipe Honda revelaram à imprensa européia que a escuderia estaria perto de confirmar de vez sua participação na temporada 2009 da F-1.

A notícia chega após uma semana inteira de rumores envolvendo o time e seus possíveis pilotos, Jenson Button e Bruno Senna.

O brasileiro é o mais badalado. O site "grandprix.com" chegou a afirmar que o sobrinho de Ayrton Senna teria já assinado o contrato com a escuderia de Ross Brawn e Nick Fry, endossado por patrocinadores brasileiros, que injetariam cerca de R$ 68,7 milhões para garantir a participação do piloto nos quatro GPs iniciais, pelo menos.

Já Button é carta certa no baralho, por integrar a escuderia desde 2003, ter o entrosamento suficiente com os funcionarios, e por sua nacionalidade, já que o que sobrou da Honda tem base em Brackley, na Inglaterra.

Além disso, um suposto e-mail de Brawn ao time, falando com animação sobre o futuro da equipe e comentando os planos para o início da temporada caiu nas mãos da imprensa.

No entanto, o maior problema seria angariar £ 7,15 milhões (cerca de R$ 23 mi) para o fornecimento dos motores Mercedes-Benz durante toda a temporada de 2009, mas isso pode ser contornado, de acordo com Martin Whitmarsh, da McLaren, que lidera a negociação.

"Estamos oferecendo toda a ajuda e assistência que podemos nos interesses do esporte como um todo, além da solidariedade da Fota para ajudar a equipe Honda a seguir na categoria", afirmou o dirigente ao "Guardian".

Alheios aos rumores, a equipe técnica segue trabalhando no equipamento de 2009 em Brackley, mesmo sem saber da eficiência do equipamento e se correrá ou não.

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Pilotos, dirigentes e funcionários da Honda falam das chances de a equipe prosseguir na F-1

Fonte: Estadão por Livio Oricchio

Joe Saward, proprietário do site www.grandprix.com é um dos jornalistas de maior trânsito na Fórmula 1. E, portanto, dos mais bem informados. Hoje seu site publicou que a Honda estará no grid, este ano, com outro nome, claro, e a dupla de pilotos da equipe será Bruno Senna e Jenson Button. Mais: Bernie Ecclestone garantiria financeiramente o novo projeto. Detacou ainda que a Petrobras estaria por detrás da iniciativa de garantir Bruno no time.

Há mais de um mês os integrantes da Honda trabalham na Inglaterra para adaptar o carro que fora concebido para o motor Honda para utilizar motor Mercedes. O motor e o câmbio da McLaren estão na sede de Brackley da Honda para que o grupo coordenado por Ross Brawn o repense. A distribuição de peso passa a ser outra, os radiadores têm dimensões distintas, com implicações importantes nas dimensões das laterais e de todo o conjunto aerodinâmico, os ataque da suspensão traseira sobre o câmbio são outros, o que significa rever o assoalho, suporte do aerofólio traseiro, enfim, muda quase tudo.

Falei há pouco com Claudio Thompson, responsável pelos patrocínios esportivos da Petrobras, e Rogério Gonçalves, engenheiro que acompanhou 10 anos o trabalho da empresa na Fórmula 1 e ligado ao trabalho de pesquisa e desenvolvimento de combustíveis. Claudio afirmou: “Não sei de onde tiraram isso.” E Rogério falou: “Eu não estou me preparando para fornecer gasolina para ninguém.” Desmentiram qualquer envolvimento da petroleira.

A Petrobras tinha um contrato com a Homda para vigorar a partir de 1º de janeiro, porque até 31 de dezembro seu compromisso era com a Williams e, como a Honda abandonou a idéia de manter a escuderia de Fórmula 1, a Petrobras ficou sem equipe, apesar de sempre procurada por outros times. Na Honda poderia desenvolver tecnologia de óleos lubrificantes de motor e câmbio, o que não foi mais possível depois do acordo da Williams com a Toyota, a partir de 2007. E agora com a Mercedes como fornecedora de motor e câmbio quem faria o trabalho da Petrobras será a Mobil, a mesma, claro, da Mercedes.

Conservei com Bruno Senna segunda-feira. O que ouvi foi que se a estrutura da Honda for assumida por alguém, ou continuar de alguma forma, “tenho boas chances de pilotar”. Mas também não tem contrato assinado que garanta a vaga. Foi muito bem nos testes de dezembro, assim como na GP2 ano passado, e seu sobrenome inequivocamente também ajuda. Portanto, garantir, agora, que está tudo certo, ao menos pelo que o próprio Bruno afirmou, não condiz com a realidade.

Tenho comigo que se a Honda prosseguir - e acredito nisso -, Bruno vai mesmo pilotar ao lado de Jenson Button. Foi sintomática a decisão de liberar Paul Jackson, proprietário da equipe ISport da GP2, com quem Bruno correu ano passado, para buscar outro piloto. Bruno está apostando, devem lhe ter dado quase a certeza de que o negócio da Honda terá prosseguimento.

Li que Bernie Ecclestone bancaria a nova organização. Hipótese que, sem nenhuma dúvida, em nenhum momento passou pela cabeça do dirigente. Perguntamos a Ecclestone, em Madonna di Campiglio, como seria o grid com 18 carros, se isso não feriria os contratos com os promotores das corridas. Ouvimos que não existe essa história de o grid ter de possuir, necessariamente, 20 carros.

Tenho certeza de que Ecclestone está tentando viabilizar o prosseguimento da Honda de todas as maneiras, exceto colocar dinheiro do próprio bolso. Sei que ele sugeriu que as demais escuderias abrissem mão de uma porcentagem do que a FOM deve lhes pagar para criar uma espécie de fundo para manter a equipe. Ela seria bancada por esse dinheiro, mais o que tem de direito da FOM, cerca de US$ 35 milhões, não teria de pagar pelo motor e transmissão, fornecidos pela Mercedes, e os salários dos cerca de 400 funcionários continuariam sob responsabilidade da Honda.

Segundo uma alta fonte da equipe com quem falei, ontem, os japoneses descobriram que manter tudo funcionando, ou seja pagar mensalmente os integrantes, representa investir bem menos que interromper as atividades e pagar todas indenizações. Soube, também, que parte importante desses funcionários abriu mão de alguns direitos trabalhistas para que a organização pudesse disputar o campeonato.

Nenhuma dessas informações, amigos, são suposições. Todas têm procedimento seguro. Não desejo, aqui, também, dizer que esta é a verdade e acabou. Mas procurei reproduzir um apanhado do que apurei com as pessoas que podem definir o futuro da escuderia na Fórmula 1.

Se tivesse de apostar, colocaria minhas fichas nisso: a Honda continua, não sei com que nome, tendo como Bruno e Jenson Button como pilotos, equipada com motor e transmissão Mercedes, bancada em parte pelos próprios japoneses, parte com o dinheiro que as demais equipes abririam mão, mais o que tem de direito da FOM e, eventualmente, o que algum novo investidor levar. Seria uma participação modesta, mas o time estaria presente.