F-22 Raptor quebra a barreira do som

Chuva é a maior ameaça ao F-22

Relatório que vazou nos EUA mostra que caça avançado sofre com problemas de manutenção, sobretudo na camada anti-radar

Fonte: Airway

A maior ameaça para o caça avançado da USAF, o F-22 Raptor, não são os MiG e Sukhoi russos. É a chuva. Um relatório confidencial sobre o avião acabou vazando este mês e revelou que o F-22 é um aparelho caríssimo de manter.

Segundo ele, o Raptor precisa de 30 horas de manutenção para cada voada. Ou seja, são mais de US$ 44 mil por hora de voo. A grande vilã é a cobertura anti-radar da fuselagem que é vulnerável a chuva e a abrasão.

Com isso, apenas 55% da frota de F-22 está operacionalmente disponível a qualquer momento – o aparelho nunca participou das missões no Iraque e no Afeganistão.

De acordo com militares do Pentágono, o “F-22 foi projetado há 30 anos durante a Guerra Fria a um custo de US$ 350 milhões por aparelho, e são pouco adequados a combater terroristas e executar missões em guerras menores, as maiores ameaças ao país hoje”.

É mais um motivo para que o presidente Barack Obama reforce sua ideia de cancelar a produção do F-22 com apenas 187 aviões