https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkC01sxSVfL5CwmhR9DShI2Oax5XWbmImpE5kEj7N1BkrtEslbbWqXB5Sfc5mqGMoKJMtSE570Th_9xvnQRk5rdkEP9N7VEXR70TOcNW2BZlGotOz8gShRtNx0sH2q8upg0wLC11PHpET5/s400/super+tucano+EMBRAER.jpg

Chefe da USAF termina com plano de nova aeronave COIN

O Chefe da USAF (Força Aérea dos EUA), General Norton Schwartz, acabou com o projeto de uma aeronave leve de ataque para “guerra irregular”, ou de Contra Insurgência (COIN), durante um comunicado feito nessa quinta-feira, dia 6 de maio, dizendo que as aeronaves existentes podem efetuar qualquer e todos tipos de mssões de apoio aéreo aproximado que um novo, e leve caça de ataque poderia efetuar. E acima de tudo, ele afirmou que também não existe a necessidade de uma pequena aeronave de transporte também.

“Não existe uma necessidade, ao meu ver, para um grande número de aeronaves leves de ataque ou de transporte militar para a USAF para execução de missões militares de uso geral,” disse Schwartz, falando no evento patrocinado no Centro para Política Nacional em Washington, D.C. “Com as plataformas que nós já possuímos na nossa estrutura da força aérea, e com nossas capacidades, nós podemos efetuar qualquer exigência de apoio aéreo aproximado. Isso é tão simples como parece.” Ele não prevê a substituição dos existentes aviões de combate F-15, F-16 e A-10 por aeronaves de ataque leve.

Schwartz identificou a capacidade de uma lacuna existente: uma aeronave que pode ser utilizada para treinar crescentes forças armadas aéreas estrangeiras. Essas deveriam ser algo no inventário da USAF, para que então os pilotos estrangeiros possam se familiarizar com elas e então as nações estrangeiras serem encorajadas a comprar as mesmas aeronaves em algumas quantidades.

Ao final, em 2012, a USAF realizaria uma competição para adquirir 15 aeronaves leve de ataque e de vigilância, provavelmente uma aeronave à hélice, ele disse. Mas essas aeronaves seriam usadas como treinadores, para construir “capacidade de parceria” com forças aéreas estrangeiras, especificamente as do Iraque e do Afeganistão. “A ideia é uma plataforma com custo baixo, uma que possa efetuar missões de ataque leve ou de vigilância, conforme o caso pode ser, e fazer de modo que possa ser facilmente assimilada e operado no meio das nossas unidades aéreas do exército.”

Na metade do ano passado, a USAF requisitou aos fabricantes de aeronaves projetos para uma aeronave Armada de Ataque Leve e Reconhecimento (LAAR). Muitos haviam especulado se a USAF estaria criando uma nova Ala Aérea LAAR. Schwartz deixou claro que não é o caso. As aeronaves LAAR serão utilizadas como treinadores, pertencidas e operadas pela USAF, para treinar pilotos estrangeiros em missões de baixa importância.

Em março, o General James Mattis do Comando de Forças Conjuntas, disse ao Comitê de Forças Armadas do Senado, que os militares precisavam de um caça leve para guerra irregular.

Um estudo recente do RAND, entitulado “Cursos de Ação para Capacidades Avançadas de Guerra Irregular da USAF,” disse que a USAF deveria equipar uma ala aérea de COIN dedicada, equipada com cerca de 100 das atualmente não indetificadas aeronaves de ataque leve “OA-X”. Tal aeronave facilitaria enormemente parceria com os pilotos do Iraque e do Afeganistão enquanto baixaria os custos e reduziria excessivas demandas por horas de voo em aeronaves de alto desempenho como os caças F-16.

Adicionalmente, como os “parceiros usualmente querem as mesmas aeronaves que as forças armadas dos EUA estão voando”, fabricar e operar uma aeronave COIN poderia simultaneamente impulsionar o apoio as tropas terrestres enquanto “aguçaria o apetite dos parceiros que prematuramente estão estudando adquirir jatos de alto desempenho como o F-16.”

A U.S. Navy possui um projeto de aeronave para Guerra Irregular, através do projeto “Imminent Fury”, e tem estudado a aquisição de turbohélices brasileiros Embraer Super Tucano para oferecer apoio aéreo aproximado para as forças de operações especiais.

Fonte: DoD Buzz – Tradução: Cavok

Nota: 'Para que comprar o Super Tucano se eles não nos compram os F-18?' deve ser assim que pensaram na USAF...