1.5 milhões de euros é quanto o Estado vai gastar com a Força Aérea, na aquisição e modernização de aeronaves, incluído no Programa de Reapetrechamento das Forças Armadas.

A aquisição de doze aviões C-295 e doze helicópteros EH-101 Merlin e de cinco P-3 Orion, estes com mais de 20 anos, além da modernização destes últimos e da frota dos caças F-16 e dos C-130 Hércules, vai custar ao erário público, 1.500 milhões de euros, um esforço que o ministro da Defesa considerou como “vultuoso, mas, essencial, dinamizador da economia nacional”.

Augusto Santos Santos , presidiu à apresentação da primeira de cinco aeronaves P-3C Cup Plus, modernizada nos Estados Unidos da América, que considerou “decisivos no combate aos novos riscos e ameaças”, nomeadamente “o tráfico humano e imigração ilegal”. Usando a divisa da BA 11, “com militar engenho e subtil arte”, o ministro da Defesa , fez um trocadilho politico para justificar os investimentos dizendo que é a combinação entre as necessidades e as finalidades de um projecto economicamente sustentável”, até ao presente está cumprindo “em pouco mais de um terço”.

As cinco aeronaves P-3C Cup Plus, são a versão modernizada dos P-3C, já com 20 anos, adquiridos em 2005 à Marinha de Guerra da Holanda, por 500 milhões de euros, devendo cumprir na Força Aérea Portuguesa missões de luta anti-submarina, patrulhamento marítimo, busca e salvamento vigilância terrestre e controlo de tráfico de droga, por um período não inferior a duas décadas.

Além da aeronave recebida pela Esquadra 601- “Lobos”, há outra em fase de modernização nos Estados unidos e as restantes três serão recuperadas em Portugal, nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, onde desde Julho do corrente, se encontra a terceira.

Fonte: A Voz da Planicie