O Major, Jesse Smith deixa o cockpit de um Hawker Beechcraft AT-6C após testar a hanilidade de ataque leve numa missão de busca e salvamento em combate no dia 7 de outubro de 2010, na Base Aérea de Davis-Monthan, no Arizona. (Foto: Maj. Gabe Johnson / U.S. Air Force)

Pilotos de testes da U.S. Air Force estão atualmente avaliando a aeronave de ataque leve Hawker Beechcraft AT-6C Texan II no Arizona, numa busca da USAF por uma aeronave mais adequada de combate nesse tipo de tarefa. Os voos estão partindo da Base Aérea de Davis-Monthan.

Um Hawker Beechcraft AT-6C, modificado para missões de ataque leve, libera flares durante um teste operacional no dia 5 de outubro de 2010, sobre o deserto do Sul do Arizona. Essa é a primeira vez que um sistema desse tipo é instalado na aeronave e totalmente integrado no sistema de controle embarcado. (Foto: Master Sgt. Dave Neve / U.S. Air Force)

Dois aviões Texans estão sendo avaliado na Área de Barry M. Goldwater pelo Centro de Teste do Comando da Reserva da Força Aérea (AATC), da Guarda Aérea Nacional, baseado próximo ao Aeroporto Internacional de Tucson.

“Nós estamos agora pagando um alto cutso por voar os caças F-16 em termos de consumo de combustível e por usar e desgastar elas em missões que não requerem a capacidade total do avião,” disse o Tenente Coronel Keith Colmer, que lidera o programa de aeronave de ataque leve da AATC. “Com as aeronaves de caça de quarta geração próximas do fim das vidas úteis, uma plataforma de ataque leve poderia efetuar esse tipo de missões e aliviaria a carga exigida dos caças.”

“Nós pegamos a existente tecnologia das aeronaves A-10 e F-16 e colocamos no AT-6,” ele disse. O equipamento de ataque compreende computadores de missão, link de dados de avaliação situacional, rádios, sistemas de pontaria montados nos capacetes, sistema HOTAS (hands-on stick and throttles), contramedidas para ameaças e pontos fixos para armamentos sob as asas.

Os pilotos estão testando o AT-6C em várias missões de ataque leve durante testes no deserto do Arizona. (Foto: aster Sgt. Dave Neve / U.S. Air Force)

“Os pilotos chegam após o voo empolgados sobre os ataques leves,” continua Colmer. “Eles estão curtindo as surtidas e as capacidades da aeronave. Quase todos tem uma lista de coisas que querem que alteremos, mas é isso que nós esperamos. Agora nós iremos pegar esses dados e tornar a aeronave ainda melhor.”

O AATC acredita que o AT-6 poderá ser operado por apenas US$600 por hora ao invés dos US$15.000 a US$17.000 por uma hora nas aeronaves A-10 ou F-16. Ele diz que o AT-6 não está sendo pretendido para substituir os jatos, mas poderia efetuar inúmeras tarefas que até então são feitas por aeronaves maiores.

Fonte: Cavok