O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que ele e sua organização enfrentam uma "investigação agressiva" por parte das autoridades dos EUA, depois do vazamento de correspondência diplomática norte-americana.

Assange deu entrevista em frente à mansão de Suffolk onde cumpre a liberdade condicional obtida na véspera. Ele estava preso acusado de abusos sexuais cometidos em agosto na Suécia.

Questionado se está sofrendo uma "conspiração" dos EUA, ele respondeu: "Eu diria que existe uma investigação muito agressiva".

O australiano reclamou que seu site está sofrendo ataques "legais e técnicos", mas que vai "suportar a decapitação".

Assange também afirmou que a maior parte dos ataques contra seu site não vieram de governos, mas de bancos em Dubai, na Suíça, no Reino Unido e nos EUA.

Ele voltou a dizer que não viu ainda as provas que as autoridades suecas têm contra ele no caso de abusos sexuais, e voltou a manifestar inquietação com o fato de que os EUA podem começar um processo contra ele.

Questionado sobre Bradley Manning, o ex-analista de inteligência dos EUA suspeito do vazamento, Assange disse que a política do WikiLeaks é não saber de onde vêm os documentos que recebe, por considerar esta a melhor maneira de proteger suas fontes.

Fonte: G1