Pressão internacional por todos os lados fez o governo Dilma Rousseff arremeter o processo de compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio que vai custar de US$ 4 bilhões a US$ 7 bilhões (R$ 6,7 bilhões a R$ 11,7 bilhões) ganhou agora uma sinalização mais clara que dele terá que nascer um caça de quinta geração totalmente desenvolvido no Brasil, uma espécie de independência nacional em relação a ponto tão estratégico de nossa defesa aérea.

A lista com três três aviões selecionados (Rafale francês, F/A-18 E/F norte-americano e o Gripen NG sueco) pode ganhar mais dois concorrentes. Missão nesse sentido foi feita pela Rosoboronexport, que projeta o russo Sukhoi, o SU-35.

O grupo conseguiu com o governo a abertura para apresentar uma proposta que será analisada pela FAB. Missão idêntica partiu dos italianos pelo Eurofighter. De sua parte os norte-americanos voltaram a acenar com a improvável abertura da tecnologia de seu caça F/A-18 E. Até missão do Congresso dos EUA desembarcou aqui. A aposta dos amigos da coluna, no entanto, ainda é por uma decisão política pelo Rafale.

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Mais seis meses

A presidenta Dilma sinalizou que só tomará a decisão sobre os novos caças após ouvir o Conselho Nacional de Defesa. Com isso, a escolha fica para julho e os gastos para 2012.

Responsabilidade

Ao condicionar a decisão à reunião do Conselho, Dilma dividirá a responsabilidade pela compra com o vice-presidente, ministros e presidentes da Câmara e Senado.

Fonte: O Dia – Marco Aurélio Reis, via: CAVOK