O exército norueguês disse na quinta-feira passada que foi vítima de um sério ciberataque no fim de março, um dia depois dos jatos de combate F-16 do país bombardearem a Líbia pela primeira vez.

“O exército normalmente é alvo de cibertaques e de vírus, mas não tão vastos quanto este”, disse Hilde Lindboe, porta-voz da Infraestrutura de Defesa da Informação da Noruega, conhecida como INI, à agência France Presse.

No dia 25 de março, um dia depois dos F-16 participarem pela primeira vez do bombardeio das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia, cerca de 100 militares, alguns deles de alto escalão, receberam um e-mail em norueguês com um anexo que, aberto, espalhava um vírus feito para extrair informações do computador.

“Pelo que vimos, nenhuma informação confidencial foi vazada”, disse Lindboe. Segundo o INI, apenas um computador contendo informações não secretas foi contaminado. O Serviço de Segurança da Polícia da Noruega abriu uma investigação para determinar quem lançou o ataque, mas autoridades dizem que é cedo demais para dizer se estava ligado aos bombardeios na Líbia.

A Noruega tem seis F-16 estacionados na ilha grega de Creta como parte de uma campanha da OTAN contra as forças do presidente líbio Muamar Kadafi, autorizadas pela resolução de 1973 do Conselho de Segurança da ONU para proteger a população civil.

Fonte: Tribuna do Norte