Por pouco uma vaca, que estava empacada na cabeceira da pista do Aeródromo Brigadeiro Firmino Ayres em Patos (Paraíba), não causou uma tragédia à cantora Paula Fernandes e sua equipe de produção que realizaram pouso em Patos na noite desta quinta-feira(22). Era por volta das 19h15, quando o avião - modelo learjet, que trazia a cantora e sua produção para cidade de Caicó-RN, pousava na pista do Aeródromo Brigadeiro como ponto de apoio para cantora seguir viagem.


Ao realizar os procedimentos padrões para o pouso, o piloto do jato, teve dificuldades para realizar o pouso por conta de uma vaca que se encontrava na cabeceira da pista. O piloto ao descer do avião se dirigiu logo aos policiais militares que fazem a segurança do local para reclamar da presença do animal.

Ele alertou aos policiais para o risco que o animal estava causando e relatou a tensão e o medo na hora do pouso temendo acontecer uma tragédia. O piloto teria dito que um avião do porte Learjet não pode ser comparado a um avião comum, até mesmo pela velocidade que ele desenvolve. O piloto disse que por sorte o animal não correu para o meio da pista, o que teria sido trágico, já que a escuridão toma de conta do local.

Procurado pela reportagem, o chefe residente do DER em Patos, responsável pela manutenção do aeródromo, Madiel Conserva, disse que de fato o local ainda apresenta alguns problemas e que iria apurar o incidente envolvendo a cantora. Madiel Conserva ainda informou que o aeródromo de Patos, Brigadeiro Firmino Aires recebeu recentemente lâmpadas para suprir a necessidade de iluminação da pista de 1.600 metros. O problema foi verificado pela falta de iluminação, importante para os voos noturnos. Madiel informou que das 20 lâmpadas necessárias para fazer a iluminação, 12 foram colocadas de imediato. Ele admitiu também a falta de pano da biruta, equipamento que orienta a direção dos ventos.