A fracassada missão de Gary Power na União Soviética na década de 1960 fez com que os militares norte-americanos gastassem na busca por alternativas não-tripuladas para desempenhar trabalhos de reconhecimento em território hostil. O avião não-tripulado D-21 foi a solução da Lockheed — lançado de um A-12 modificado, ele espiou a China comunista a mais de 3.500 km/h. 
A Lockheed começou a trabalhar no final de 1962 em uma aeronave não-tripulada para grandes altitudes e em alta velocidade. A princípio batizado de Q-21, o avião foi construído para voar a Mach 3,3~3,5 nas costas de um motor ramjet Marquardt RJ-43 por mais de 5500 km a uma altitude de pelo menos 26,5 km. O avião tinha 13,1 metros de comprimento, 1,8m de altura e pesava 5 toneladas com uma uma asa em delta de 5,8 metros sobre um quadro de titânio. Ele também foi desenhado para fazer apenas uma viagem. O D-21 podia carregar uma câmera de alta-resolução em um plano de voo programado e, então, ejetar a câmera, que abriria um paraquedas no meio da queda para ser recolhida em pleno ar, se auto-destruindo depois disso. Pelo menos, era assim que ele devia funcionar. 
O D-21 foi carregado e lançado das costas de um A-12 modificado (o M-21 — a “mãe”; o D-21 era designado como “filha”). A aeronave foi lançada com sucesso de sua plataforma em 1966, mas os três lançamentos de teste subsequentes tiveram resultados mistos com o teste final terminando em um A-12 batido e um Oficial de Controle de Lançamento afogado. Após o acidente fatal durante o teste, a Lockheed rapidamente redesenhou o avião para lançá-lo da parte inferior da asa de um B-52 Stratofortress (empregando um foguete de combustível puro para dar partida no motor ramjet). No geral, o D-21 viu pouca ação nos campos de combate, trabalhando em apenas quatro missões na República Popular da China como parte da Operação Senior Bowl enquanto espiava a região de testes nucleares Lop Nor. 
Justificando com os tímidos resultados e melhoras no relacionamento com a China, o então presidente dos EUA Richard Nixon cancelou o programa em 1971 em favor da nova tecnologia de espionagem por satélites. Os 38 aviões não-tripulados produzidos durante o tempo em que o programa esteve ativo estão agora espalhados por vários museus de aviação ao redor do mundo. Dois deles, inclusive, em museus chineses próximos dos locais onde caíram.
A-12
ASAS B-52
B-52
D-21
D-21-1
D-21-2
Fonte: Andrew Tarantola (gizmodo.com.br) - [Wikipedia - SR-71 - FAS - Amarc Experience - Spyflight - Museum of Flight] - Via Noticias Sobre Aviação