Ele estava a centenas de quilômetros da civilização mais próxima, quando caiu com o seu caça Curtiss P-40 em pleno deserto do Saara, em junho de 1942. Consciente de que ninguém o encontraria perdido, nas areias quentes do deserto, o Sargento Dennis Copping (foto), da Royal Air Force (RAF, Força Aérea do Reino Unido) retirou o pouco que podia da aeronave e saiu em busca de ajuda, mas o seu paradeiro até hoje, quase 70 anos depois, ainda é desconhecido.

A descoberta da aeronave, que está intocada desde o acidente, foi feita por um trabalhador de uma empresa de petróleo que estavam realizando uma exploração na região Ocidental do Egito.

O painel de instrumentos está intacto, assim como a caixa de armamentos nas asas com a munição calibre .50 pol. O rádio foi encontrado a poucos metros do P-40, um indício de que Copping tentou fazer algum contato antes de sair em busca de ajuda. Os seus restos mortais devem estar em algum local distante da aeronave, pedido no deserto. Em reportagens de jornais Ingleses a Familia do piloto aguarda a possibilidade de finalmente dar um enterro digno ao sargento.

Um destacamento do Exército Egípcio já esteve no local e recolheu as fitas de munição que ainda se encontravam na aeronave.

Através da matrícula e das placas de identificação o museu de Hendon, da RAF, vai localizar a unidade de origem do caça e a missão em que ele estava naquele dia. O P-40 vai ser retirado daquele local do acidente por equipes especializadas e será levado ao Reino Unido, onde passará por restauração.