Autoridades de Uganda registraram um caso neste domingo (26) de um
homem de 40 anos que furtou um celular de um infectado com o vírus
ebola. Por ter entrado em uma área restrita para contaminados com a
doença, o ladrão acabou contraindo a doença. O ladrão viajou cerca de
três quilômetros até o hospital para furtar um celular que tem valor
estimado em 60 mil xelins (aproximadamente R$ 50) há duas semanas.
O homem informou que violou a área de isolamento na noite de 14 de
agosto e entrou no local de modo que os guardas não notassem sua
presença. Após o furto, um paciente, que estava com febre hemorrágica,
relatou aos médicos a ausência do aparelho, o que fez com que a área de
segurança do local procurasse o ladrão.
A polícia começou a investigar o caso a partir de ligações que o ladrão
fez com o telefone furtado. Porém, antes de encontrá-lo, o ladrão
passou a apresentar sintomas e foi até um hospital para se tratar.
Quando foi internado, ele acabou confessando o roubo e que esteve em
contato com pessoas contaminadas com o ebola.
Em um depoimento confuso à polícia, o ladrão disse que tinha violado a
área de proteção para confortar as vítimas da doença, embora não
conhecesse nenhuma das pessoas que estavam internadas. “O suspeito está
no Hospital Kagadi com sinais clínicos de ebola. Ele está recebendo
medicamento”, informou Dan Kyamanywa, diretor do hospital.
No início de agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um alerta de que Uganda estava passando por um surto de ebola na região oeste do país.
O vírus ebola, em seu estágio inicial, causa geralmente febre alta,
dores de cabeça, falta de apetite e conjuntivite até desenvolver febre
hemorrágica.
Fonte: UOL/BOL
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