Durante encontro realizado nesta segunda-feira (18) em Luanda,
capital de Angola, o país africano pediu ajuda ao Brasil ajuda para
criar uma indústria de defesa com objetivo de reduzir a dependência do
exterior na compra de material bélico.
O pedido foi feito pelo ministro da Defesa angolano, Cândido Van-Dúnem,
na abertura das conversações com o ministro da Defesa brasileiro, Celso
Amorim, que hoje iniciou uma visita de dois dias ao país. Cândido
Van-Dúnem destacou em sua fala a ligação com o Brasil, primeiro país a
reconhecer a independência de Angola, em 1975.
"É importante sublinhar, que no âmbito do processo de reestruturação e
potencialização das Forças Armadas Angolanas, o nosso país tem mantido
uma cooperação privilegiada com diversos países do mundo, em que se
inscreve o Brasil, com quem partilhamos vantagens mútuas", afirmou.
Celso Amorim, que integra na sua delegação oficiais superiores dos três
ramos das forças armadas brasileiras e empresários da indústria de
defesa brasileira, visita nesta segunda-feira (18) a Base Naval de
Luanda. As conversações bilaterais terminam na terça-feira com a
assinatura do documento final, seguido da leitura de um comunicado de
imprensa.
A visita de Celso Amorim ocorre cerca de duas semanas depois de a
Embraer Defesa e Segurança ter entregue os três primeiros aviões A-29
Super Tucano, turbo-hélices de ataque leve e treino avançado à Força
Aérea Nacional de Angola. Aqueles aparelhos, que serão empregados em
missões de vigilância de fronteiras, constituem a primeira entrega, pois
a encomenda de Angola são seis aviões A-29.
Fonte: Lusa - Via EBC
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