O Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no início de março no sul do Oceano Índico não caiu na área onde foram detectados sinais acústicos, que as autoridades acreditaram ser procedentes das caixas pretas, anunciaram os investigadores nesta quinta-feira (29).
"Agora podemos afirmar que esta área não é o local de queda do voo MH370", afirma em um comunicado o Centro de Coordenação e Agência Conjunta (JACC) Internacional de Busca, com sede na Austrália.
O voo desapareceu dos radares em 8 de março quando viajava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo.
As tarefas de dragagem de um robô submarino no local onde foram detectados os sinais - que os investigadores acreditavam que tinham origem nas caixas pretas do avião - não tiveram sucesso, segundo o JACC.
"O JACC pode informar que nenhum destroço do avião foi encontrado pelo veículo submarino autônomo. A agência australiana de segurança de transportes chegou à conclusão que a zona pode ser descartada como o local da queda do voo MH370".
A embarcação australiana Ocean Shield que transportava o robô submarino americano Bluefin-21 abandonou a região depois de ter explorado 850 km2 de oceano para tentar encontrar destroços da aeronave.
O anúncio confirma as declarações ao canal CNN do vice-diretor de instrumentos marítimos da Marinha americana, Michael Dean, que afirmou que os sons detectados não eram procedentes das caixas pretas.

Do G1