A China lançou hoje (26) seu segundo porta-aviões, o primeiro construído totalmente nos estaleiros do país. A unidade militar foi colocada em águas marítimas por volta das 9h locais, com uma cerimônia oficial. 

O porta-aviões, que recebeu o nome provisório de "Type 001A", segue os moldes do outro que a China já possui, chamado "Liaoning" e cujo casco fora fabricado na antiga União Soviética. 

O novo porta-aviões, por sua vez, foi produzido nos estaleiros de Dalian e precisará de cerca de dois anos para que seja totalmente equipado e consiga fazer testes no mar. O porta-aviões terá propulsão convencional, e não nuclear, e levará o avião de combate Shenyang J-15. 

A apresentação do novo equipamento da China ocorre em um momento de elevada tensão na Ásia, com trocas de ameaças entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. 

Do Terra



Tensão internacional

O lançamento ocorre em meio à crescente tensão internacional envolvendo os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou o envio do porta-aviões Carl Vinson à zona da península coreana, com o objetivo de pressionar a Coreia do Norte.

Apesar de a China também denunciar o programa nuclear de seu vizinho, Pequim pediu a Washington que tenha moderação no caso norte-coreano.

Há anos a China tenta modernizar suas Forças Armadas, especialmente a Marinha, como parte de suas aspirações no Mar da China Meridional, região cuja soberania é disputada por vários países.

Mas as Forças Armadas chinesas estão longe de rivalizar com o poderio militar dos Estados Unidos, que possuem uma dezena de porta-aviões operacionais, assim como cerca de 600 bases militares em quase 50 países.

Os novos porta-aviões chineses constituem no momento uma questão de prestígio para a China, observa James Char, especialista da escola S. Rajaratnam de estudos internacionais de Cingapura.

"É muito pouco provável que representem uma ameaça para os Estados Unidos, se for levado em conta o avanço tecnológico dos porta-aviões americanos", destacou.

Só se poderá falar de importância tecnológica no dia em que os porta-aviões chineses dispuserem de propulsão nuclear e forem capazes de lançar seus aviões, acrescenta o especialista.

Do G1

Pequim lançou oficialmente nesta quarta-feira seu segundo porta-aviões, construído totalmente nos estaleiros chineses, em um contexto de grandes investimentos em suas forças armadas e reforçando seu status de grande potência capaz de rivalizar com os Estados Unidos. 

Não faltou corte de fita nem o quebrar de uma garrafa de champanhe contra o casco do navio, construído nos estaleiros de Dalian, segundo a agência oficial Xinhua, que não informou sobre a data prevista para sua colocação em serviço, nem o nome da embarcação.A China já dispunha de um porta-aviões, o "Liaoning", cujo casco foi fabricado na antiga União Soviética.

Serão necessários cerca de dois anos até que o novo porta-aviões esteja completamente equipado para realizar seus primeiros testes no mar, opinou a especialista em China do Instituto de Pesquisa Estratégica da Escola Militar francesa, Juliette Genevaz. "A construção de um primeiro porta-aviões por parte da China constitui sem dúvida um acontecimento histórico porque a eleva ao posto das poucas potências militares mundiais capazes de fazer isso, junto com os Estados Unidos, a Rússia, a Grã-Bretanha, a França, a Itália e a Espanha", observou Genevaz.

O porta-aviões terá propulsão convencional e não nuclear, e transportará principalmente os Shenyang J-15, o avião de combate da força aeronaval chinesa, segundo o ministério da Defesa. 

  

O lançamento ocorre em meio à crescente tensão internacional envolvendo os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.O presidente americano, Donald Trump, anunciou o envio do porta-aviões Carl Vinson à zona da península coreana, com o objetivo de pressionar a Coreia do Norte.Apesar de a China também denunciar o programa nuclear de seu vizinho, Pequim pediu a Washington que tenha moderação no caso norte-coreano. 

Há anos a China tenta modernizar suas Forças Armadas, especialmente a Marinha, como parte de suas aspirações no Mar da China Meridional, região cuja soberania é disputada por vários países.Mas as Forças Armadas chinesas estão longe de rivalizar com o poderio militar dos Estados Unidos, que possuem uma dezena de porta-aviões operacionais, assim como cerca de 600 bases militares em quase 50 países.Os novos porta-aviões chineses constituem no momento uma questão de prestígio para a China, observa James Char, especialista da escola S. Rajaratnam de estudos internacionais de Cingapura."É muito pouco provável que representem uma ameaça para os Estados Unidos, se for levado em conta o avanço tecnológico dos porta-aviões americanos", destacou.Só se poderá falar de importância tecnológica no dia em que os porta-aviões chineses dispuserem de propulsão nuclear e forem capazes de lançar seus aviões, acrescenta o especialista.

No início do ano, Pequim anunciou um incremento de 7% em seu orçamento militar, que passou a 156 bilhões de dólares, mas ainda muito distante dos 628 bilhões de dólares do orçamento de Defesa americano.

Do UOL


 
A China apresentou seu primeiro porta-aviões construído no próprio país nesta quarta-feira, em meio à tensão crescente relativa à Coreia do Norte e aos temores com a assertividade chinesa no Mar do Sul da China.
 
A mídia estatal citou especialistas militares segundo os quais o segundo porta-aviões da China, construído no porto de Dalian, no nordeste do país, não deve entrar em ação antes de 2020, quando deve estar equipado e armado.

Analistas militares estrangeiros e a mídia chinesa publicaram imagens de satélite, fotos e notícias sobre o desenvolvimento da embarcação durante meses, e a China confirmou sua existência no final de 2015.

A apresentação “mostra que o projeto nativo e a construção do porta-aviões de nosso país obtiveram grandes resultados passo a passo”, relatou a agência de notícias Xinhua.

A TV estatal mostrou o navio, cujo convés foi decorado com bandeiras vermelhas, sendo rebocado para seu ancoradouro.

Fan Changlong, vice-presidente da poderosa Comissão Militar Central da China, comandou a cerimônia, disse a Xinhua, durante a qual uma garrafa de champanhe foi quebrada na proa.

O lançamento ocorre na sequência da comemoração do 68º aniversário da fundação da Marinha chinesa, no domingo, tendo como pano de fundo a renovação das tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos devido aos programas nuclear e de mísseis de Pyongyang.

Pouco se sabe do programa de porta-aviões chinês, que é um segredo de Estado, mas o governo disse que o projeto do novo exemplar aproveitou as experiências do primeiro porta-aviões do país, o Liaoning, comprado de segunda mão da Ucrânia em 1998 e adaptado na China.

O novo porta-aviões de propulsão convencional poderá operar os caças chineses Shenyang J-15.

Diferentemente dos porta-aviões de propulsão nuclear e de maior alcance da Marinha dos EUA, os dois da China têm proas com rampas inclinadas de estilo soviético, cujo objetivo é dar aos caças impulso suficiente para decolar de seus conveses mais curtos. Mas carecem da poderosa tecnologia de catapulta de lançamento de aeronaves de suas contrapartes norte-americanas.

De Exame