Evangelho (Mateus 10,26-33)

Domingo, 22 de Junho de 2008
12º Domingo Tempo Comum

Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: 26"Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!
28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno!
29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão contados. 31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.
32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus".

Santos João Fischer eTomás More

Santos João Fischer eTomás More Lembramos neste dia dois grandes mártires da Reforma na Inglaterra, que com o testemunho cristão combateram a favor da unidade da fé cristã e dignidade do matrimônio. Aconteceu que o rei Henrique VII, no ano de 1530 quis a dissolubilidade do seu matrimônio, e por não consiguir isto da Igreja Católica, que não pode ir contra a Palavra de Deus, o rei irado publicou um Ato de Supremacia que o proclamava chefe temporal da Igreja na Inglaterra, isto de maneira ilícita.
São João Fischer, nasceu no ano de 1469, e era um arcebispo de Rochester muito aceta, sábio e humanista profundo que desejava profundamente uma Renovação interna na Igreja, mas não nos moldes da desobediência do rei. Diante do fato, e das propostas reais, Fischer santamente denunciou, como um João Batista, todo o erro do rei, por isto João Fischer foi muitas vezes preso até condenado a morte, isto no ano 1535.
Passados quinnze dias após o martírio de Fisher, o companheiro Tomás More, nascido em Londres em 1477, era um pai de quatro filhos, fiel esposo e chanceler real, demitiu-se do cargo pois não queria trair a consciência com o voto a favor do Ato de Supremacia, por isto não tardou em ser preso. Sua esposa o visitou na cadeia e chegou a pedir-lhe que usasse da saída de negar apenas externamente fé para conservar a vida, mas Santo Tomás Mores aceitou a decapitação depois dizer palavras que bem unificam o testemunho destes dois homens que não venderam a alma: "Sede minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja Católica, e morro fiel servidor de Deus e do rei. Rogai a Deus afim de que ilumine o rei e o aconselhe"