Evangelho (Mateus 8,18-22)

Segunda-Feira, 30 de Junho de 2008
13ª Semana Comum

Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás".
20Jesus lhe respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça". 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai". 22Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos".

Protomártires da Igreja de Roma

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.

Foram vítimas das perseguições do terrível e doente Nero, que, fugindo da responsabilidade, escolheu acusar e condenar como culpada do incêndio que destruiu Roma, a pacífica Comunidade Cristã.

A dura perseguição que perdurou de 65 até 67 tinha como principal e ilógico sustentáculo, o fato dos cristãos não adorarem aos deuses e sobre este absurdo comentou Tertuliano: "Os pagãos atribuem aos cristãos toda sorte de calamidade pública, todo flagelo. Se as águas do Nilo não crescem para inundar os campos, se houver seca, carestia, peste, terremoto, é tudo culpa dos cristãos, que desprezam os deuses, e de todos os lados se grita: os cristãos aos leões!"

Em nome da loucura e ignorância, crianças e mulheres cristãs eram vestidas com peles e entregues aos dentes das feras num circo assistido pelos pagãos; jovens e adultos cobertos de piches eram feitas tochas humanas e daí por diante, pois o mal é genioso. Desta forma com "orgulho santo", lembramos destes que são os nossos primeiros irmãos, mártires da Igreja de Roma.