Evangelho (Lucas 2,22-35)

Segunda-Feira, 29 de Dezembro de 2008
5º Dia na Oitava do Natal

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel".
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma".

Santo Tomás Becket

Santo Tomás Becket Nasceu em Londres, no ano de 1177, foi ordenado arcediago e colaborador do arcebispo de Canterbury, Teobaldo.

Quando o arcebispo morreu, em 1161, Henrique II escolheu Tomás como sucessor à sede primaz de Canterbury. Ele se tornou um grande defensor dos direitos da Igreja e um zeloso pastor de almas.

Foi ordenado sacerdote em 03 de junho de 1162 e, consagrado bispo um dia depois. Tomás Becket negou reconhecer as novas leis, porque possuía direitos abusivos, para escapar da ira do rei, fugiu para França, onde ficou seis anos no exílio, levando uma vida ascética em um mosteiro cisterciense.
Restabelecida a paz com o rei, Tomás voltou a Canterbury, porém, houve quem se encarregasse de enviar quatro cavaleiros armados para lá, o arcebispo foi avisado, porém, muito calmamente disse:

"O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça", e ainda: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela Igreja".

Em 23 de dezembro de 1170, deixou-se apunhalar sem opor resistência, ainda com as vestes sacerdotais.