Primeiro acidente com o mais sofisticado caça indiano

Area Militar


A Força Aérea da Índia tem nos tempos recentes conseguido um recorde nada invejável de ser a força com maior numero de aeronaves perdidas em acidentes.

Na passada Quinta-feira, mais um acidente veio ensombrar aqueles números, com a queda de um caça Sukhoi Su-30MKi de fabrico russo.

Trata-se da primeira aeronave deste tipo a ser perdida em acidentes. A aeronave, que transporta dois pilotos perdeu-se, tendo morrido um dos dois pilotos que seguiam a bordo.

O voo de instrução partiu de uma base aérea indiana em Pune a 70km da costa do Oceano Índico e a cerca de 100km de Bombaim onde estão baseados Caças Su-30, e Mig-29.

A queda de mais um avião de fabrico russo, e o primeiro Su-30 - um modelo derivado do Su-27 que começou a ser desenvolvido nos anos 70 - vem numa má altura, em que num concurso internacional estão presentes caças de fabrico russo.

O Su-30, fabricado na Rússia pela fábrica Sukhoi-Irkut conta com vários componentes de origem ocidental, e é normalmente considerado o mais sofisticado e moderno de todos os caças russos presentemente em operação.

A Índia tem perdido um grande numero de caças de fabrico russo, principalmente da família MiG-21 mas também dos mais recentes MiG-29. As perdas porém, não se restringem a aeronaves dessa origem.

Segundo relatos na imprensa da Índia, um dos dois tripulantes conseguiu ejectar-se a tempo, mas o mesmo não aconteceu com o outro. Os assentos ejectáveis são dos sistemas mais confiavam que são produzidos pela Rússia, tendo sido considerados superiores aos norte-americanos.

Há algum tempo atrás, a imprensa indiana fez-se eco de acusações por parte de autoridades militares do país, sobre a falta de apoio por parte das industrias russas. Entre os problemas apontados estavam deficiências encontradas ao nível do «cockpit» e do sistema de abertura e elevação da protecção do cockpit «canopy».

Várias razões têm sido apontadas para os contínuos problemas com as aeronaves de concepção russa, entre os quais está a dificuldade de manutenção, que leva a que as revisões gerais sejam mais espaçadas. Isto leva a que um número grande de aeronaves seja submetido a revisões demasiado tarde, e leva também a que várias aeronaves sejam colocadas no ar sem que todos os seus sistemas estejam operacionais.

Este tipo de procedimento não é incomum e até as companhias aéreas de transporte civil muitas vezes colocam aeronaves no ar sem que todos os sistemas estejam operacionais, confiando nos sistemas redundantes de segurança. No entanto, quando o corre aquilo que se chama de falha catastrófica, em que por várias razões os sistemas redundantes falham, então ocorre um acidente.

Primeiro e Segundo Protótipos do Su-35 serial 901 e 902
Por conseqüência a aeronave acidentada (terceiro protótipo) seria o 903

Acidente com Su-35 na Rússia

Entretanto, na Sexta-feira as noticias para os fabricantes de caças da família Sukhoi pioraram, quando um dos dois protótipos operacionais do Su-35, a versão mais recente da família «Flanker», também se despenhou quando se preparava para participar nas tradicionais comemorações do 1º de Maio na capital russa. Tratou-se do terceiro acidente com uma aeronave do tipo, tendo-se perdido até ao momento três dos quatro aviões fabricados ou convertidos para o padrão Su-35.

O Su-35 tem sido apresentado como uma aeronave essencialmente destinada a exportação, com a Índia e a China como principais mercados potenciais. Embora se trate de um projecto de aeronave moderna e optimizada, o Su-35 não esconde no entanto os seus mais de 30 anos. Neste aspecto ele é parecido com o muito mais pequeno mas igualmente antiquado caça norte-americano F-16, que vai já na sua quarta geração, acrescentando contínuas modernizações e incorporando novas tecnologias.

Embora as aeronaves russas tenham sofrido um elevado numero de acidentes, elas não são no entanto as únicas a sofrer com o problema do desgaste e com falhas catastróficas. Mesmo aeronaves muito recentes como o super-secreto F-22 já sofreram acidentes durante exercícios


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Avión de fuerza aérea india se estrella y copiloto muere

Xinhua net

El copiloto de un avión de combate Su-30MKI de la fuerza aérea india perdió la vida al estrellarse el aparato este jueves durante una misión rutinaria de entrenamiento en el estado indio occidental de Rajastán, según fuentes del Ministerio de Defensa de la India.

El siniestro tuvo lugar a las 10:30 a.m. (0500 GMT) a 70 kilómetros al sureste de Jaisalmer, cerca de la frontera con Pakistán, después de despegar de una base aérea próxima a Pune, cerca de Bombay, según dijo un oficial que no quiso revelar su identidad.

Los dos tripulantes fueron expulsados del aparato antes de que el avión se estrellase. El piloto sobrevivió, pero el copiloto perdió la vida en el percance.

Es el primer accidente que sufre el Su-30MKI de fabricación rusa, introducido en la fuerza aérea indias en 1997.