Kuwait ficaria "orgulhoso" de ter em suas forças armadas os Rafale

Kuwait faz propaganda do Rafale mas 'estuda' compra do caça

Fonte: AFP

O Kuwait ficaria "orgulhoso" de ter em suas forças armadas os Rafale, caças que a França quer vender ao Brasil, mas ainda estuda a compra destes aparelhos, disse nesta quarta-feira, em Paris, o ministro kuwaitiano da Defesa, xeque Jaber Mubarak Al Hamad Al Sabah.

"É claro que ficaríamos orgulhosos de ter os Rafale nas forças armadas do Kuwait", afirmou o xeque Al Sabah à imprensa, após assinar um acordo de defesa com seu homólogo francês, Hervé Morin.

Recentemente, Segundo um jornal Francês os Mirage 2009-9 dos Emirados Arabes devem ser recebidos pela França como parte do pagamento caso se efetive a compra pelos Emirados Árabes Unidos – EAU de 63 aeronaves Rafale. O Negócio so não foi fechado porque a mais de um ano o o governo francês tenta, encontrar um cliente para os Mirage 2000-9. Neste meio tempo a Romênia mostrou interesse em adquirir os Mirage 2000-9 para estes substituam seus antigos MiG-21 modernizados com aviônica israelense da empresa Elbit.

"Esperamos ter uma oferta (francesa) em breve sobre o tema, que será estudado muito seriamente e de forma muito clara pela força aérea kuwaitiana", disse Al Sabah sobre os Rafale, que ainda não venceram qualquer concorrência internacional.

"Gostaríamos de ter os Rafale para nossas forças aéreas", destacou o xeque.

Fabricados pela francesa Dassault, os Rafale figuram como favoritos para a compra que a Força Aérea Brasileira (FAB) fará para renovar sua frota de caças.

Nicolas Sarkozy com o Ministro das Relações Exteriores dos Emirados Arabes Sheikh Abdullah bin Zayed al-Nahayan durante visita onde promoveu o Rafale naquele país.

Durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília, em setembro passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a disposição de comprar 36 Rafale, especialmente devido à promessa da Dassault de transferir tecnologia para o Brasil.

A venda dos novos caças da FAB, um negócio que envolve cerca de 7 bilhões de dólares, é disputada ainda pela americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet, e pela sueca Saab, com o Gripen.