A Força Aérea da Índia está dando sinais claros de que sua preferência de escolha no processo de seleção de um novo treinador básico para sua frota permanece ao lado do suíço Pilatus PC-7 Mk II.

Um representante da indústria indiana familiarizado com as negociações que contemplarão o vencedor da concorrência com um contrato avaliado em US$ 1 bilhão, informou que a preferência da Força Aérea sobre o PC-7 Mk II surpreendeu os concorrentes, haja vista que o modelo é uma aeronave menos avançada que o novo Pilatus PC-21, embora mais barato.

A imprensa da Índia vem informando que os outros competidores estão pressionando o governo do país para que suas propostas sejam reavaliadas. Além da Pilatus, concorrem na licitação a Airbus Military, que promove o PZL-130 Orlik (a EADS assumiu o controle acionário da polonesa PZL), a Alenia Aermacchi, com o jato M-311, a Embraer, com o EMB-314 Super Tucano, a alemã Grob, ofertando o G120TP, a Korea Aerospace Industries (KAI), com o KT-1, e a estadunidense Raytheon, propondo o T-6 Texan II.

As mesmas fontes sugeriram que negociações comerciais mais aprofundadas entre Pilatus e o governo da Índia já estariam em andamento. A Força Aérea da Índia pretende adquirir 181 novas aeronaves de treinamento básico do modelo vencedor. Doze exemplares deverão ser entregues em no máximo dois anos após a data da assinatura do contrato. 75 exemplares deverão ser produzidos pela Pilatus e os 106 restantes na Hindustan Aeronautics Limited (HAL), localizada em Bangalore. Os novos treinadores ocuparão a lacuna deixada pela desativação precoce dos monomotores HAL HPT-32 após ter ocorrido vários acidentes fatais com o modelo.

Fonte: T&D