A decisão do Brasil na competição de caça F-X2 passou para 2012, com o tenente-general Gilberto Antonio Saboya Burnier, Comandante-Geral de Operações Aéreas da Força Aérea Brasileira agora projetando uma escolha no primeiro trimestre do próximo ano.

Importante, disse ele, que não há muito mais folga no calendário, que já viu deslizamentos repetidos na tomada de decisão. O comandante avisou que a Força Aérea Brasileira precisa ver a nova aeronave entrando em serviço em 2017 e se a decisão for adiada, essa data poderá estar em risco.

A data de 2017 é crítica, porque isso é quando os primeiros caças F-5s remanufaturados e modernizados terão que ser aposentados. A Embraer ainda está em processo de atualização de alguns dos F-5s da força aérea.

Uma das novas nuances na competição parece ser um interesse brasileiro em ter certeza que o caça adquirido irá fornecer interoperabilidade adequada quando estiver operando com as forças da coalizão, segundo um funcionário da indústria. Isso poderia refletir que o Brasil estava observando o que aconteceu na campanha aérea da OTAN na Líbia, onde nações não pertencentes a aliança também contribuíram.

Na luta pela F-X2 estão os caças F/A-18E/F da Boeing, o Dassault Rafale, e o Saab Gripen.

Fonte: Aviation Week – Via: Cavok