Os presidentes dos países - membros do Mercosul, reunidos na terça-feira durante a cúpula em Montevidéu, aprovaram uma resolução que proíbe a entrada de barcos com bandeiras das ilhas Malvinas nos portos de cada uma das nações do bloco.

A resolução foi acertada pelos chanceleres dos países do bloco durante as reuniões preparatórias para a 42ª Cúpula do Mercosul, que começou segunda-feira na capital uruguaia e se encerrou nesta terça-feira à tarde.

Na semana passada, o Uruguai proibiu a entrada de barcos do arquipélago - atualmente sob controle britânico e cuja soberania é reivindicada pela Argentina - no porto de Montevidéu, o que levou o Reino Unido a chamar o embaixador no país para consultas. O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, assegurou que a "decisão política está tomada".



O presidente uruguaio, José Mujica, argumentou que a ordem de impedimento cumpria com um trato feito no ano passado pela União Nações Sul-Americanos (Unasul). O chanceler argentino, Héctor Timerman, agradeceu ao governo do Uruguai pela proibição e disse aos membros do Mercosul que a bandeira das Malvinas é "ilegal". "O governo argentino agradece ao Uruguai pela posição que tomou, [o país] cumpriu com sua palavra", disse o chanceler argentino.