A aviação estratégica russa realizará neste ano cerca de 50 vôos de patrulhamento em zonas do oceano Glaciar Ártico, Pacífico e Atlântico, bem como no Mar Negro, informaram hoje fontes militares. As manobras de bombardeiros pesados e aviões porta-mísseis, como o turboélice TEU-95MS, repetirão um programa muito similar por sua dimensão a do ano passado, declarou o porta-voz oficial da Força Aérea, Vladimir Drik, citado pela televisão da capital. Em 2011, a tripulação de um TEU-95MS implantou recorde ao efetuar um vôo de 40 horas consecutivas, o qual incluiu várias manobras de abastecimento de combustível no ar, destacou. Os movimentos da aviação estratégica ou longínqua, como também a chamam aqui, em geral são escoltados por caças da defesa aérea da Noruega, Reino Unido, Estados Unidos e Japão, entre outros países. Ao mesmo tempo, a chefatura da Marinha de Guerra Russa anunciou que neste ano, pela primeira vez desde seu início em 1971, este país participará diretamente nas manobras da região da Ásia-Pacífico Rimpac-2012. O destruidor russo "Bistri" (veloz), um navio de salvamento e um petroleiro participarão de 29 de junho a 7 de agosto deste ano nos referidos exercícios que envolverão a seis submarinos, 39 naves de combate, 200 aviões e uns 1.200 infantes de marinha. Os jogos de guerra, realizados a cada dois anos frente à costa das ilhas Havaí, reúnem forças da Austrália, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Peru, Canadá, Colômbia, Singapura, Índia, Indonésia, Malásia e Togo. Nos simulacros militares, com o objetivo anunciado de cooperar na luta contra a pirataria e o terrorismo, efetuam-se desembarques, tiros com mísseis, práticas da defesa antiaérea e de luta anti-submarinos.