O problema com o mega navio Vale Beijing, que rachou durante carregamento de minério de ferro da Vale em São Luís, em dezembro, provavelmente se trata de algo isolado, avaliou nesta quarta-feira a STX Pan Ocean, dona da embarcação.

"Espera-se que seja determinada a causa exata do incidente apenas quando o navio estiver em dique seco, no entanto acreditamos que este incidente é um problema isolado e não deve trazer consequências para as outras embarcações construídas em outros locais e sob diferentes projetos", declarou a companhia.

A companhia afirmou que um grande plano de ação está sendo realizado para reparo do navio, que poderá seguir viagem assim que os trabalhos forem encerrados, acrescentou a empresa sem dar detalhes sobre o local em que o navio está ancorado agora.

A STX enfatizou estar confiante "na robustez" das embarcações deste tamanho e da mesma classe, mas acrescentou que os outros navios da série de oito que a companhia afretará para a Vale também estão sob análise.

"O motivo do incidente está sendo investigado, mas ainda é muito cedo para avaliar sua causa real. No entanto, acreditamos que não houve nenhum problema com o terminal portuário ou a operação de carregamento", acrescentou a empresa.

O navio Vale Beijing, que sofreu um "dano parcial" ao ser carregado com minério de ferro para sua viagem inaugural, já foi rebocado do porto de Ponta da Madeira, que opera normalmente.

A embarcação, com capacidade para 400 mil toneladas, integra um plano da Vale para reduzir custos com fretes no atendimento de seus principais clientes na Ásia.

Segundo comunicado da STX, autoridades e representantes do proprietário da embarcação e estaleiro estiveram a bordo e constataram que não ocorreu nenhum impacto ao meio ambiente provocado pelo navio ou sua carga.

"Todas as situações envolvendo o navio estão sob controle e vem sendo atendidas todas as demandas das partes envolvidas, incluindo a Capitania dos Portos, Ibama e Vale", disse a empresa.

Fonte: Terra