Atualizado as 18:32 - Um militar morreu e outro foi internado na UTI de um hospital do Rio de Janeiro após um incêndio ocorrido provavelmente em razão de uma pane elétrica no porta-aviões São Paulo, que estava na Ilha das Cobras, na Baía de Guanabara, informou a Marinha.

"A Marinha do Brasil informa que (o incêndio) foi pontual e totalmente contido na antessala de acesso a um dos alojamentos de bordo, onde se encontravam quatro militares, dos quais, os dois marinheiros que não conseguiram sair do local foram resgatados pelo Grupo de Controle de Avarias do Navio", informou a Marinha em comunicado.

O marinheiro que morreu no incidente foi levado ao Hospital do Arsenal de Marinha do Rio, onde recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu. Outro marinheiro ferido no incidente "continua internado na UTI do Hospital Naval Marcílio Dias, com quadro clínico estável", segundo a nota.

Um terceiro marinheiro sofreu ferimentos nos pés e foi atendido no Hospital do Arsenal de Marinha, sendo liberado em seguida.

Um inquérito militar foi aberto pela Marinha para apurar as causas do incêndio.

Construído na França, o porta-aviões São Paulo serviu inicialmente à Marinha francesa e foi comprado pelo Brasil em 2000 por aproximadamente 12 milhões de dólares.

Fonte: G1


Um incêndio no porta-aviões São Paulo, da Marinha brasileira, deixou um militar morto e três feridos na madrugada de hoje (22). Segundo a assessoria de comunicação do 1º Distrito Naval, os três feridos foram encaminhados ao Hospital Naval Marcílio Dias.

Um deles está internado na unidade de tratamento intensivo (UTI) em estado grave. Os demais tiveram queimaduras superficiais, segundo o Distrito Naval. A identidade das vítimas não foi divulgada, mas todos são marinheiros, a primeira patente da Força Naval.

Acredita-se que o incêndio tenha sido provocado por uma pane elétrica, mas ainda não se sabe o que provocou essa pane. A Marinha deverá abrir inquérito policial-militar para investigar o incidente no navio, que fica atracado no Arsenal da Marinha, na Ilha das Cobras, no centro do Rio.

Fonte: Agencia Brasil/Correio do Brasil

Um militar morreu e dois estão feridos devido a um incêndio no porta-avião São Paulo, da classe francesa Clemanceau, que está atracado no arsenal da Marinha, no Centro do Rio. O fogo começou durante a madrugada desta quarta-feira, segundo informações iniciais da Capitania dos Portos do Rio e já teria sido controlado. As chamas teriam ocorrido por causa de uma pane elétrica e foram controladas por homens do Grupo de Controle de Avarias, treinados e especializados em combate a incêndios, segundo informe do 1º Distrito Naval. O vaso de guerra é o maior em operação no país.

Este navio, comprado da França no século passado, era basicamente utilizado como porta-helicópteros. De qualquer maneira, com a transferência, os sistemas defensivos do navio foram retirados, até porque não seriam compatíveis com sistemas idênticos operados pela marinha brasileira. As peças DCN de 100 Creussot Loire (o navio tinha inicialmente oito e depois viu o seu numero reduzido a quatro) ou os lançadores de misseis anti-aéreos e os seus respetivos sistemas de controle de tiro foram removidos antes da entrega.

Desta maneira, o Brasil acabou recebendo um navio desarmado e com pouco valor militar. O Brasil também não comprou nenhum dos aviões franceses que tradicionalmente operavam desde a coberta destes aviões, optando por adquirir um lote de aviões A-4 Skyhawk de fabrico norte-americano e propriedade do Kuwait.
A marinha brasileira iniciou então todo um trabalho de adaptação e criação de novos conceitos e táticas cujo desenvolvimento seria necessário no sentido de garantir a continuação desta arma na marinha.

O serviço de comunicação social da Marinha ainda não informou os nomes das vítimas no incêndio ao porta-aviões.