As Forças Armadas do Paraguai começaram as negociações para a aquisição de 5 aviões Aero L-159 de origem tcheca, uma aeronave de combate multifuncional fabricado pela empresa Aero Vodochody.

A empresa estrangeira produziu cerca de 2.500 aviões únicos de combate e treinamento no mundo. As aeronaves de modelos anteriores foram fabricadas há muito tempo para a antiga União Soviética.

A informação foi confirmada ontem pelo comandante das Forças Armadas do Paraguai, o general Felipe Benicio Melgarejo.

Ele relatou que houve uma oferta de cinco aeronaves. Eles têm um custo de US$ 8,9 milhões cada. Eles são novos, os motores são americanos e têm a capacidade de duplo comando, ou seja, dois militares podem voar a aeronave (um à frente e um atrás).

Ao adquirir as aeronaves, devem ser recebidas peças e ferramentas, para que a Força Aérea da Paraguai possa executar a manutenção. Como indicado, outro positivo é o custo operacional por hora de vôo. Ele gasta cerca de dois mil dólares por hora.

DISPONIBILIDADE- O pedido foi formalizado pelo Ministério das Finanças com a aprovação do presidente Fernando Lugo, disse o general Melgarejo. Ele disse que as autoridades da Secretaria de Estado estão considerando comprar e estão avaliando as fontes de financiamento.

OUTRAS OFERTAS – Além da possibilidade de compra de aviões da República Tcheca, as autoridades militares também observaram a possibilidade de compra de aviões da Argentina, os jatos Pampa II. Existe também uma oferta do Brasil, com o Super Tucano. Estes estão operacionais e têm preços semelhantes aos oferecidos pela empresa tcheca. A Rússia ofereceu seis aeronaves, mas foram descartadas pela falta de apoio na região. O líder militar fundamenta de que as aeronaves são necessários porque eles precisam para controlar o espaço aéreo do país.

Ele disse que existe uma lei em exame no Congresso para poder interceptar os aviões que voam sem permissão, e geralmente com carregamentos ilícitos. Ele destacou a aquisição de radares móveis que foram posicionados no norte, em Concepción e na região do Chaco. “Precisamos de cerca de cinco caças para patrulha e interceptação dos aviões que são ilegais”, comentou o General Melgarejo. “Uma mesma operação militar que está sendo realizado no Brasil”.

Fonte: Último Segundo, via CAVOK