Oito militares receberam assistência no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, depois de terem inalado fumo num incêndio que deflagrou a bordo de uma corveta em patrulha.

De acordo com um comunicado da Marinha Portuguesa, citado pela Lusa, o alarme foi dado às 02:00. O fogo teve origem num dos geradores a bordo da corveta NRP Baptista de Andrade e foi extinto passado cerca de meia hora, com os «meios de combate a incêndios existentes a bordo».

«Devido a inalação de fumos», oito elementos da guarnição do navio, ao serviço da Marinha Portuguesa desde 1974, ficaram «com dificuldades respiratórias», pode ler-se no mesmo documento.

A embarcação, que «se encontrava a navegar, em patrulha, na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Continente», teve de dirigir-se para o porto de Sines, «mais próximo» do local onde se encontrava na altura do incidente.


Os oito militares receberam assistência médica no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, e tiveram alta cerca das 10:00.

Na sequência deste acontecimento, «a responsabilidade da missão de Busca e Salvamento Marítimo foi de imediato assumida pela fragata NRP D. Francisco de Almeida», esclareceu o documento da Marinha.

O comandante da Polícia Marítima e da Capitania de Sines, Rui Arrifana Horta, confirmou à agência Lusa que foi recebido o pedido de colaboração, tendo sido prestada ajuda na retirada dos oitos militares para o hospital da região.

Fonte: TVI24