Promotores franceses abriram uma investigação sobre o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, morto em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, perto de Paris. A investigação foi aberta a pedido da viúva de Arafat, Suha, que levantou suspeitas de que o líder palestino foi envenenado com polonio-210. 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy4uyPp5ia-J25mznmwJEKTOp0sX_jJ__lEYald4UssJbnL8YyrIQu1OLmThRBJZsatq-cu3VZbkkD1px1T1UV9sZJCd3GVAmSEgzTBC9Mj6lwmCubfS1-gbGDEaYeUPr-1fO3wxOQXzA/s640/arafat+funeral+do+samora+foto+daniel+de+andrade+sim%2525C3%2525B5es.jpgA viúva de Arafat fez a denúncia em julho, quando entregou roupas do falecido líder palestino a um laboratório suíço em Lausanne, que analisou as peças e detectou altos níveis do elemento químico. Uma autópsia do corpo de Arafat deverá ser feita em breve na Cisjordânia.

Um funcionário da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse à agência France Presse (AFP) que a abertura da investigação é bem-vinda. "Nós acreditamos que a decisão é bem-vinda e o presidente Mahmoud Abbas pediu oficialmente ao presidente François Hollande que nos ajude a investigar as circunstâncias do martírio do último presidente Arafat."

Erekat expressou a esperança de que "alcançaremos a verdade completa sobre a morte de Arafat e quem foi responsável por ela". Muitos palestinos acusaram Israel de envenenar Arafat. O antigo líder palestino passou seus últimos anos de vida cercado por tanques israelenses no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia. Em 2004, médicos de Percy disseram que um derrame cerebral matou Arafat.

Fonte: Estadão