A
companhia aérea da Malásia confirmou esta sexta-feira que o voo MH370
transportava baterias de íons de lítio, material altamente inflamável.
Esta afirmação foi feita pelo CEO da empresa, Ahmad Jauhari, quatro
dias depois de ter negado que o aparelho transportasse qualquer carga
perigosa, o que vem originar suspeitas de que o desaparecimento do avião
possa ter sido causado por um incêndio.
No entanto, o responsável vem dizer que as autoridades que
investigaram a carga do avião não consideraram as baterias, uma vez que
estas foram embaladas de acordo com as normas de segurança.
"Transportámos algumas baterias de íons de lítio de pequeno porte, não
eram baterias grandes e foram aprovadas no âmbito do ICAO (Organização
da Aviação Civil Internacional), sob mercadorias perigosas", referiu.
As baterias de íons de lítio, que são usadas em telemóveis e
computadores portáteis, foram já responsáveis por alguns incêndios em
aviões. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA, as baterias
de lítio transportadas no porão do avião ou na bagagem foram
responsáveis por mais de 140 incidentes entre março de 1991 e 17 de
fevereiro de 2014, informa o jornal Malaysiakini.
Do IOnline
0 Comentários