Segundo a agência de notícias Xinhua, que cita a Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional, o objeto encontra-se a uns 120 quilómetros da zona onde há alguns dias a Austrália detetou elementos possivelmente ligados ao aparelho desparecido, que levava 239 pessoas a bordo.

O objeto terá 22 metros de largura e 13 de comprimento, de acordo com dimensões aproximadas divulgadas por aquele organismo estatal chinês, e foi detetado por um satélite de observação terrestre já na terça-feira.


As coordenadas onde se localiza o objeto correspondem ao corredor no qual os peritos consideram que poderia estar o avião depois do seu desaparecimento.

Hoje, as autoridades australianas retomaram pelo terceiro dia consecutivo as operações de busca, no oceano Índico, do avião da Malaysia.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que tinha como destino Pequim, desapareceu dos radares, a 8 de março, cerca de 40 minutos depois de ter descolado de Kuala Lumpur.

A bordo estavam 239 pessoas, incluindo 153 chineses, 50 malaios (incluindo 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês e um taiwanês, além de dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados.
Do Lusa/Novo Jornal


Novas imagens obtidas por um satélite francês mostram possíveis destroços de um avião de passageiros da Malaysian Airlines ao sul do Oceano Índico, informou neste domingo a Malásia, em outra indicação de que a aeronave pode ter caído em mares remotos da Austrália.
A informação vem à tona num momento em que as buscas internacionais pelo avião do voo MH370 entram em sua terceira semana sem a confirmação vestígios do Boeing 777 que desapareceu com 239 pessoas a bordo.
"Esta manhã, a Malásia recebeu novas imagens de satélite de autoridades francesas que mostram objetos potenciais nas imediações do corredor sul", disse o Ministério dos Transportes da Malásia, em comunicado.

"A Malásia retransmitirá imediatamente estas imagens para o centro de resgate de coordenação da Austrália."
O comunicado não deu detalhes sobre se os objetos estavam na mesma área de outros potenciais restos do avião em uma vasta faixa de parte mais inóspita do mar no planeta.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que havia "esperança crescente" de um avanço na busca pelo avião, após o registro de imagens por satélites da China e da Austrália.
Da Reuters